O Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva, dirigiu, hoje, as seguintes palavras aos Iniciados do GOB:
Não bastasse a presença da crise financeira que aflige os Países do Primeiro Mundo neste princípio de século, violências e ameaças de guerra, também envolvendo países ricos, assustam o mundo, que assistiu recentemente e ainda assiste a intervenções militares desses países em nações mais fracas, produzindo ali um tipo de democracia com permanente derramamento de sangue.
Já foi dito que a saída para as crises do sistema capitalista sempre foi a guerra. Modernamente, com o aperfeiçoamento do regime e da característica de unipolaridade que assumiu, a tese pode estar ultrapassada. Mas as guerras localizadas não querem sair da moda, mesmo depois da fase de otimismo que se seguiu à queda do muro de Berlim.
Também depois da Segunda Guerra Mundial com os horrendos espetáculos de eliminação de seres humanos, era enorme a ansiedade pela paz e para mantê-la foi criada a Organizações das Nações Unidas - ONU – cujas decisões, hoje, só valem se for do interesse dos poderosos, que por sua vez nem sempre ouvem a ONU antes de perturbarem a paz do planeta.
A Maçonaria, hoje como ontem, mantém-se fiel à doutrina de solução pacífica das questões internacionais e “combate, terminantemente, o recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos”, como está inscrito no capítulo Dos Princípios Gerais e dos Postulados Universais da Instituição, da Constituição do Grande Oriente do Brasil.
Por isso, os maçons se rejubilam por encontrarem-se, na Constituição do Brasil, princípios como a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, a auto-determinação dos povos, a não-intervenção e outros dispositivos semelhantes inseridos no Art. 4º da Carta Magna. A diplomacia brasileira tradicionalmente segue esses princípios nas relações com seus dez vizinhos de fronteiras terrestres e os demais países.
O Brasil, assim como a Maçonaria, caminham juntos, através da História, fiéis a seus princípios fundamentais, mantendo relações de amizade com todas as nações do globo e procurando resolver em harmonia qualquer choque de interesses, de forma a não causar sofrimento ou dar prejuízo à humanidade.
11.06.2010.