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CIRCULAR CIMAS N° 073/08

CIRCULAR CIMAS N° 073/08

Noviembre, 20 de 2008 e.·. v.·. 

Ilustres Dignatarios 
QQ.·.HHnas.·. y HH.·. : 

Con mucho agrado adjuntamos la Declaración de Mendoza, traducida al portugués y enviada por nuestros QQ:.HH:. del GOFRA, Argentina, específicamente por su Gran Maestro a quien agradecemos su gentileza. 

Saludos fraternos.

Elbio Laxalte Terra 
presidencia@cimas.info 
Presidente CIMAS 

Juan Eduardo Galleguillos M. 
jegalleguillos@yahoo.com
Comunicaciones CIMAS 


Confederação Interamericana de Maçonaria Simbólica 
Libertade – Igualdade - Fraternidade 

II FORO REGIONAL DA MAÇONARIA SIMBOLICA 
DECLARAÇÃO DE MENDOZA 
(Portugués) 

Cidade de Mendoza, República Argentina, 26 a 28 de Setembro de 2008 e:. v:. 

Na cidade de Mendoza, Republica Argentina, entre os dias 16 a 28 de setembro de 2008, teve lugar o 2º Foro Regional de Maçonaria Simbólica (Cimas) O tema tratado nesta oportunidade foi "Educar para a Cidadania”. 

Este tem seus antecedentes na Declaração de Itajaí realizada entre os dias 6 y 8 de outubro de 2006 (I Foro Regional de Maçonaria Simbólica) onde se expressava “que para trabalhar para o bem publico, se deve impulsar uma sociedade que seja sustentável no seu própio desenvolvimento moral e ético” E para isso se pensava na necessidade de “afiançar um sistema político realmente representativo da vontade popular (…) melhorando os sistemas eleitorais de maneira que o controle dos representados sobreos 

representantes seja mais estreito, faça a política menos dependente dos poderes econômicos e elaborando verdadeiras estratégias para formar cidadãos esclarecidos que tomem os destinos da política na suas mãos” . Por isso, fez ênfase na necessidade de por o acento em que a educação se enfoque em construí , a partir da qualidade dos conteúdos, cidadãos e laicidade. E a partir daí, o surgimento do cidadão preparado para exercer a política como virtude e não como conveniência pessoal. Somente uma cidadania esclarecida, desde o ponto de vista dos valores, direitos e obrigações, logrará freiar o mal endêmico das sociedades latino-americanas, que e a existência dos demagogos e popular que excitam as massas comerciando com as suas necessidades e ignorância. Os cidadãos devem recuperar o espaço publico que por direito lhes 
corresponde. 

De essa maneira os participantes, pertencentes a varias potenciam maçônicas, procedentes da Argentina, Brasil, Chile, Portugal, Uruguai e Venezuela, logo da apresentação de 33 ponencias e de enriquecedores aportes e debates; 

DESEJAM PRIMEIRO EXPRESAR:

1) O agradecimento mais sentido pela fraternal hospitalidade brindada pelos Irmãos e Irmãs francmaçônicos do Gran Oriente Federal de la República Argentina. 

2) Fazer extensivo dito reconhecimento a os Ilustres Irmãos Dignitários da Confederação Interamericana da Maçonaria Simbólica pelo apoio brindado a realização desse encontro. 

Com respeito ao tema que foi centro dos debates, desejam expressar a seguinte consideração: 

3) Todos constataram cada vez mais, que a cidadania esta em retrocesso, desorientada e alienada, sem vontade de fazer ouvir sua voz. Existe – em geral – uma tendência ao refugio do cidadão no campo da privacidade, deixando os assuntos públicos nas mãos de “outros“ que se apresentam como especialistas ou são supostos especialistas dos assuntos públicos. 

4) A América Latina tem uma longa divida social que foi marginada ou não foi integrada ainda a maioria dos concidadãos , tornando impossível que estes possam alcançar a plenitude dos seus direitos sociais, econômicos, e políticos, para desta maneira lograr um exercício pleno da cidadania. Num contexto social onde ainda predomina a desigualdade social, a pobreza a 81 milhões em condições de indigência, essas pessoas se percebem mais como habitantes do que como cidadãos, sendo impossível que tenham capacidade para compreender seu entorno, fazer valer sua voz e comunicar se com os demais cidadãos para o exercício dos seus direitos. 

5) Por outro lado os jovens vivem uma situação de desencanto, alienação e cada vez mais orientados por valores consumistas e preocupados por sua autosatisfação material, física e sem projeção de futuro, vivendo o dia de hoje sem pensar no amanha e incluso temendo a futuro. 

6) Os resultados destes fatores são também as duvidas do modo em que se gestiona o sistema a político em geral, o rendimento que se obtém de uma democracia desta maneira historicamente debilitada pelas praticas errôneas de participação civil e os magros resultados que se obtém do funcionamento das instituições, criando as condições para que existam grupos que põem em questão as própias bases da democracia e o sistema Republicano de Governo. 

7) A Francmaçonaria tem sido historicamente construtora da cidadania e em suas lojas se unem para a construção pessoal, a traves da via iniciática e simbólica, e a construção social através da participação cívica e pedagógica dos seus integrantes, levando ao mundo profano as luzes adquiridas nos nossos templos. 

8) Este chamado a “ Educar para a cidadania” e uma oportunidade significante, como um chamado histórico, porque em Mendoza estão presentes não os mandatários mas os mandatados, unidos através das Ferramentas Maçônicas, sacralizadas pela historia e o sangue de muitos irmão e irmãs caídos na defesa de libertade, a democracia e precisamente dos valores cidadãos laicos.

Por tudo isso interessa especialmente propor:

9) Que a educação para cidadania deve ser um processo permanente nas nossas sociedades no cual tem que planejar-se e constituir-se numa política de Estado. Esta predica deve ter como objetivo o desenvolvimento da autoconsciência e a responsabilidade social, preparando e despertando no cidadão o interesse pelos assuntos públicos. E isto deve começar basicamente no seio do núcleo familiar, fortalecendo especialmente este rol através de diversos mecanismos. 

10) Que a educação para cidadania deve ter o propósito de mostrar ao sujeito que ele deve ser reconhecido através dos direitos e deveres inerentes a sua condição humana, independentemente da sua raça, credo, sexo, nacionalidade, condição social o cultural. 

11) Que o desafio coreto da educação esta em defender e proteger a democracia porque são os laços cívicos os que criame sostém a coletividade e é o único sistema que permite ao homem critico a possibilidade de optar. Por esta razão, o estado ano deve desentender-se do sistema educativo, brindando a infra-estrutura adequada a esses fins como adaptando suas políticas de modo de assegurar a universalidade plena da educação. 

12) Que neste contexto a educação deve ser intercultural, respeitando a diversidade, mas ao mesmo tempo, fomentando a integração a nível local, regional o global, tendendo a uma cidadania planetária, istoé , tomando consciência da nossa relação tanto com a Humanidade como com a Natureza. Esta integração deve buscar transformar a realidade que nos une e terá capacidade de optar através da consciência critica. Para isso o sistema educativo devera formar ao cidadão nos aspectos extendidos de modo a fortalecer o conceito de pessoa como uma unidade bio-psiquica, sócio cultural, racional e transcendente.

13) Que é necessário estimular movimentos sociais plurais e novos sistemas pedagógicos, que enriqueçam o tecido social de modo que a comunidade se transforme num espaço educativo de primeira ordem como uma “cidade educadora” onde se conjuguem a participação o dialoga e o compromisso numa ação critica transformadora e evolucionada. 

14) Preparar nos e preparar para a civilização tecnológica, a que requerirá de um novo tipo e uma nova forma de conhecimento integração, comunicação e cidadania, com vocação de conectar se de maneira diferente as futuras redes sociais, econômicas e políticas. 

15) Que os maçoes, desde a perspectiva que nos da a Iniciação , e em nosso rol de construtores sociais, participemos sem arrogar nos a exclusividade, mas o mais ativamente possível, de um movimento geral, onde o desafio seja a construção de cidadania e a educação para a mesma, como uma segunda independência para as sociedades da América Latina. Para isso, uma das tarefas mais importante hoje é facilitar a generalização de projetos que dêem enfoque e perspectivas as iniciativas que possam surgir tanto desde o universo maçônico como profano que conduza a essa direção. 

16) Daí que como maçoes devemos assumir os desafios mais importantes deste século XXI, reforçando os vínculos entre os homens e mulheres livres e adogmáticos. Um desses desafios é a defesa do regime democrático, e o fortalecimento dos ideais republicanos, sendo conscientes e gerando consciência sobre o direito que os cidadãos tem a reclamar transparência nas instituições publicas e a exigir políticas claves de inclusão social e de distribuição da riqueza, assim como políticas antidiscriminatórias amplias que promove a igualdade de gênero e o respeito dos direitos humanos.

COMICs