No Brasil, estima-se que existam 150 mil maçons frequentando templos como um que existe na cidade do Rio de Janeiro. Com vídeo
Todos com uma grande missão. “Promover a fraternidade humana, afirma Waldemar Zveiter, grão-mestre da Maçonaria. Mas eles não vão aparecer agora, diante das câmeras. A maçonaria, acima de tudo, é discreta, explica Zveiter.
O grão-mestre de uma loja maçônica explica: apenas os iniciados podem participar dos rituais secretos que são realizados em um salão, repleto de símbolos. E não é qualquer um que entra na irmandade.
Ele precisa ser apresentado. Ele se compromete com a maçonaria a ser um cidadão útil à comunidade onde ele está vivendo. Útil a si, a sua família, à sociedade, explica Zveiter.
Uma vez aceito, o aprendiz de maçom aprende códigos valiosos. Um maçom é identificável em qualquer lugar do mundo. Se um maçom estiver perdido em Xangai, sem dúvida alguma, em pouco tempo, vai chegar um maçom nacional que vai perguntar para ele: O senhor está com alguma dificuldade? Posso te ajudar?, conta Zveiter.
Com sua filosofia libertária, a maçonaria tem influenciado grandes eventos da nossa história. A própria proclamação da independência do Brasil, a liberdade dos escravos, e tantos outros, como a proclamação da República enumera Zveiter.
Entre os maçons mais influentes estariam Dom Pedro I, Tiradentes, José Bonifácio, Duque de Caxias e uma longa lista de presidentes, como Marechal Deodoro, Epitácio Pessoa e Washington Luís.
A doutrina da maçonaria é dita com simples palavras: aprimorar o gênero humano para que todos nós, um dia, possamos nos considerar seres humanos pertencentes a uma mesma e única humanidade, conclui Zveiter.
Edição de 3 de janeiro de 2010 do Fantástico - Rede Globo