UMA NOTA PESSOAL
Os portugueses acabaram de ser informados do falecimento de José Saramago.
No enredo de relações entre poderes criam-se muitas vezes impasses e choques insuperáveis. Mas este confronto termina na passagem ao Oriente Eterno, interminável e devastador.
Mas o que fez a Igreja Católica a José Saramago, num artigo recentemente publicado sobre a sua morte? – Alimenta a desarmonia e julga de forma indiferente a memória dos homens.
Ainda estamos longe de sabermos quais são os sentimentos profundos da Igreja, qual a sua disposição e grandezas, mas a certeza que estas misérias são tão velhas e inválidas, confirmando a ausência de respeito pela diferença.
Álvaro Carva