SINOPSE Nº 1
- INTRODUÇÃO
- RITO
- RITUAL
- RITUALÍSTICA
- RITO DE YORK: OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA ESPECULATIVA
- RITO YORK (USA): SUA INSERÇÃO E EVOLUÇÃO NAS COLÔNIAS NORTE AMERICANAS
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INTRODUÇÃO
“A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam por inteiro, sem reservas mentais, para tornarem-se verdadeiros maçons, isto é, Obreiros Iluminados da Inteligência Construtora do Universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira Luz que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e obras.”
(In Sociedade das Ciências Antigas)
“Quando analisamos qualquer atividade humana, realizamos uma tarefa reflexiva que, por ser ampla e generalizada, pode ter focos destacados que não invalidam nem desconhecem outros igualmente ou até mais importantes. Aqui, nesta série de instruções, sem desconsiderar variáveis como a formação e as condições pessoais, os recursos disponíveis e o contexto de atuação irão culminar numa dinâmica que prioriza a formação do homem como importante agente de atuação em seu meio social.”
(In “As inovações” – D. Enricone – 2008)
“Se há um tempo para tudo, podemos acreditar que há, se quisermos, um tempo para reunir o que estava e ainda está separado; esse tempo está no desafio do atual milênio.”
(In “Despertar da Espiritualidade” – L.L.F.Portal – 2008)
Crescer é mudar, e ser perfeito é ter mudado constantemente...
(John Henry Newman)
RITO E RITUAL
Rito (Ritus) é um sistema de organização, método, diretriz, regra, orientação. A denominação “Rito York” provém do nome da cidade de York, situada na região norte da Inglaterra. Esta cidade se constituiu no maior reduto das corporações de oficio da idade média.
O Rito York originou-se a partir do Rito dos “Antigos”.
Este rito exige a crença em Deus, imortalidade da alma. Em seus trabalhos há sempre um momento reservado para uma oração ao Altíssimo.
Ritual é o modo como o rito será executado ou então vivenciado. Corresponde a um conjunto de práticas consagradas pelo uso e normas que devem ser observadas de modo invariável.
Ritualística (Ritualis + ística) designa tudo o que se relaciona com o ritual.
RITO YORK
O Rito de York um breve estudo sobre os primórdios e sua evolução na Maçonaria Americana.
(Palestra proferida pelo Ir. Carlos Foltz (PMI – MRA – M. Críptico – Kt+) por ocasião da Trianual Internacional do Rito York realizada em Lisboa, em março de 2002).
1. OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA ESPECULATIVA
Pesquisas realizadas por estudiosos maçônicos estimam que a maçonaria em sua forma especulativa tenha surgido na Inglaterra por volta do século XVII.
Falar sobre os primórdios da Maçonaria especulativa certamente significa falarmos sobre a Maçonaria de York.
Ao longo dos séculos XIV a XVI, eram comuns as sociedades de construtores. Estes agrupamentos promoviam reuniões nos avarandados existentes junto às construções. Ali eram realizadas cerimônias bem simples onde os ensinamentos eram transmitidos de "boca a ouvido". Cada agrupamento tinha características próprias e se autogovernavam. Como nestes locais eram também vendidos os suprimentos com o tempo estes agrupamentos passaram a se chamar de Lojas.
A partir de 16.10.1600 as Sociedades de Construtores também conhecidas como Grêmio dos Pedreiros de Ofício, passaram a aceitar intelectuais, nobres, homens que nada tinham a ver com a arte de construir. À medida que o número destes "aceitos" crescia o local das reuniões deixou de ser o desconfortável canteiro de obras e os encontros começaram a ocorrer nas tavernas, estalagens onde se podia comer, beber e conversar.
Um grande incêndio ocorreu em Londres no dia 2 de setembro de 1666. Ele destruiu oitenta e seis igrejas e milhares de casas (13.000 a 40.000, segundo vários pesquisadores).
Foi chamado, para proceder à reconstrução da parte da cidade, o renomado arquiteto Cristopher Wren, com a colaboração de toda a Confraternidade de maçons. Wren propôs o plano de reconstrução da cidade, o que lhe valeu, em 1668, a nomeação de arquiteto do rei e da cidade de Londres. Entre os edifícios reconstruídos por Wren, encontra-se, como sua obra prima, a importantíssima igreja de São Paulo, que abrigaria, em seu pátio, a Loja em que foi iniciado Théophile Désaguliers, responsável pela reunião das quatro Lojas criadoras da Premier Grand Lodge, em 1717.
Recorde-se que no dia 24 de junho de 1717, quatro das mais importantes Lojas de então, reunidas na Taverna Goose and Gridiron, situada na Praça da Catedral de S. Paulo fundaram a "Grande Loja de Londres" (Modernos) e, segundo palavras de Anderson, "... acharam por bem se unirem sob um Grão-Mestrado como um centro de união e de harmonia".
Até 1717 existiam apenas dois Graus: Entered Aprentice (Aprendiz registrado) e Fellow of the Craft (Companheiro de Ofício).
Alguns pesquisadores sugerem, entretanto que um dos motivos fundação da Primeira Grande Loja era afastar a influência dos adeptos dos Stuart nas Lojas Maçônicas.
O primeiro Grão Mestre foi Anthony Sayer, sucedido em 24.06.1718 por George Payne. Este último ordenou que se procedesse a um levantamento de tudo que houvesse a respeito de maçonaria na Inglaterra.
Em 1719 Jean Théophile Désauguiliers assumiu o Grão-Mestrado. Era um huguenote cuja família migrou para a Inglaterra quando em 1865 o Rei Luiz XIV revogou o Édito de Nantes que permitia a liberdade, a tolerância religiosa. Com as perseguições muitos huguenotes deixaram a França.
Désauguiliers por influência de seus colegas humanistas da Royal Society resolveu promover um estudo das Old Charges e determinou mudanças nos procedimentos ritualísticos tornando as cerimônias mais atraentes há um maior número de membros. A passagem da Maçonaria operativa para a especulativa não estava sendo muito tranqüila, pois a tradição oral fora rompida, ocorreram distorções que repercutiram nos procedimentos ritualísticos.
Payne reassumiu o Grão Mestrado em 1721 e determinou a adoção de um Regulamento. Confiou-se a redação das Constituições a Anderson, pastor. O Livro das Constituições publicado em 1723 era decididamente de formatação cristã.
Por volta de 1725 foi concebido e introduzido o terceiro grau criando-se o Ritual do Templo do Rei Salomão (o Templo já era mencionado nas Old Charges) e "perdendo-se" a Palavra.
Neste Terceiro Grau foram levantados os véus que cobria os mistérios da iniciação.
Por ocasião da reedição das Constituições de Anderson em 1738 houve modificações dando por assim dizer uma visão muito mais ecumênica. Passaram a aceitar maçons de várias religiões.
As modificações propugnadas pelos integrantes desta Grande Loja propiciaram a existência de uma estrutura central de coordenação, alterações nos sinais, toques, nas palavras, na disposição física dos componentes dos Templos. Igualmente apregoavam o abandono de qualquer conexão com os "operativos" e a descristianização dos Rituais. Pesquisadores afirmam que grandes partes destas modificações foram decorrentes da publicação do livro "Masonry Dissected" de S. Prichard, em 1730 que revelava aos quatro ventos, supostos segredos maçônicos.
Os conflitos na Inglaterra começaram a surgir com a recusa que os Maçons de York e os Irlandeses (que haviam imigrado para a Inglaterra), receberam ao seu pedido de filiação nesta Primeira Grande Loja.
A cidade de York é muito antiga e os registros maçônicos indicam que a mesma foi edificada pelas "Sociedades dos Construtores” que acompanhavam as legiões romanas.
A lenda de York faz parte das Constituições de Anderson de 1723 e 1738. Segundo ela, o Rei Athelstan nomeou o seu filho, o Príncipe Edwin como Chefe ou Grão Mestre da Confraria de York.
Buscando reconstruir, reparar as destruições causadas pelos incêndios convocou todas as Lojas do seu reino para uma Assembléia Geral.
Assim, no ano de 926 d.C. as Lojas redigiram, votaram e aprovaram uma nova Constituição (Carta de York) como Lei única para governar a Confraria. Esta "Carta" serviria de base para todas as demais Constituições e Leis posteriormente formuladas.
A cidade de York, por ser na época o maior reduto de organizações operativas de ofício ficou sendo conhecida como a "capital" das corporações maçônicas da Inglaterra daí resultando o título "Rito de York".
Mas voltemos ao impasse criado com a não aceitação da filiação dos Maçons de York na Grande Loja de Londres.
Tal fato, como era de se esperar causou, provocou grande descontentamento entre estes Maçons.
Resolveram então criar, a título de contraponto, a sua própria Grande Loja em 1751, agora no Condado de York, a "Grande Loja dos Francos e Aceitos Maçons segundo as velhas tradições" (Grand Lodge of All England at York - Totius Angliae).
O primeiro Grão Mestre da Grande Loja dos "Antigos" foi Francis Drake.
Papel extremamente importante entre os integrantes da Grande Loja dos Antigos foi o desempenhado pelo seu Grande Secretário Laurence Dermott (1720-1791), iniciado na Irlanda, cujo trabalho repercutiu especialmente na futura maçonaria norte-americana.
Publicou o livro "Ahiman Rezon" (do hebraico ahim = irmão + manah = escolha + rezon = Lei) ou seja, "Ajuda a um Irmão) no qual afirmava que a criação da Grande Loja de Londres rompera pontos cruciais da tradição maçônica. Assim, segundo Dermott, os Rituais foram modificados, houve uma descristianização (ignoraram os dias santos ou seja, provocando uma infidelidade à Igreja Anglicana), mudança na disposição do espaço físico das Oficinas, etc. Neste livro ele compilou a Constituição dos Antigos. Organizou igualmente modelos de estatutos para as oficinas.
Dermott chamou os afiliados da Primeira Grande Loja de "Modernos", pejorativamente por terem alterado os rituais e por não praticarem a verdadeira Maçonaria de York por causa da tradição implícita nas Antigas Obrigações (Old Charges).
Ao longo deste cisma os "Antigos" mais aguerridos estreitaram relações e receberam o apoio da Grande Loja da Irlanda (formada em 1724) e da Grande Loja Escocesa (formada em 1736).
Estas duas Grandes Lojas por afinidade com os "Antigos", assumiram igualmente uma postura contrária às modificações preconizadas pela Grande Loja de Londres.
Com muitas desavenças as duas Grandes Lojas Inglesas foram convivendo até que nos primórdios de 1800, se aperceberam que esta situação incomoda tinha que ser solucionada.
Assim criou-se uma "Loja de Reconciliação" das duas Grandes Lojas, que representadas por uma comissão de notáveis baseando-se no Rito dos Antigos reescreveu, cortou, emendou e criou um novo ritual, aceitável para ambos os lados, prevalecendo muito mais a pratica dos Antigos.
O conflito se extinguiu em 27 de dezembro de 1813 com a assinatura de um "Act of Union" pelo Duque de Kent (Antigos) e o Duque Sussex (Modernos) no qual ocorria a fusão das duas Grandes Lojas e conseqüente criação da "Grande Loja Unida da Inglaterra". O Duque de Kent, Edward Augustus (1767-1820) era um entusiasta na luta pela união das duas Grandes Lojas.
O Duque de Sussex tornou-se o primeiro Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra. Augustus Frederick (1773-1843),
Assim a paz espiritual resultante da união,voltou a reinar e fez com que fosse aperfeiçoado o Ritual de Emulação, onde Peter W. Gilkes (1765-1833) teve papel importante. O princípio fundamental do Rito é que ninguém tem o direito de modificar o Ritual, seja em relação ao texto ou ao uso.
A Emulation Lodge Of Improvement (Loja Emulação de Melhoramento) mais prestigiosa hoje do que nunca, zela pela estrita observância deste Rito, sendo, além disso, uma espécie de escola onde preceptores explicam e efetuam o treinamento e detalhadamente do ritual.
2. RITO YORK: SUA INSERÇÃO E EVOLUÇÃO NAS COLÔNIAS NORTE AMERICANAS
A maçonaria foi introduzida na América pelos imigrantes colonizadores.
Registros indicam que os primeiros imigrantes francos-maçons chegaram em 1682, na então colônia inglesa.
À medida que iam se instalando nos novos territórios agrupavam-se formando as primeiras Lojas. Organizavam-se segundo as “Antigas Tradições” (Old Charges) i.é, não possuíam Dispensas (UD) ou Cartas Constitutivas (Charter) de qualquer natureza.
Muitas dessas Lojas tiveram duração efêmera, outras, porém, persistiram em atividade passando a ser consideradas como “Lojas de Tempos Imemoriais” e consideradas regulares com o decorrer do tempo.
As Lojas militares tiveram um papel significativo na implantação e desenvolvimento da futura maçonaria norte-americana.
A primeira Loja Militar norte-americana foi a St. John’s Lodge fundada em 24 de julho de 1775 com o aval dos “Modernos”. A mais conhecida Loja Militar fundada com o aval dos “Antigos” em 15 de fevereiro de 1776 foi a American Union Lodge nº 1 de Connecticut.
Mas, e o que eram as Lojas Militares?
Eram verdadeiras “Lojas móveis” constituídas por integrantes dos regimentos militares britânicos em sua grande maioria. Ao se deslocarem levavam junto os ornamentos e paramentos maçônicos. Sua existência propiciava um clima de entendimento nos diversos escalões, unindo oficiais e praças.
A atividade maçônica expandiu-se rapidamente. Criaram-se várias Grandes Lojas Provinciais.
As novas Lojas recebiam suas Cartas Constitutivas de uma das quatro obediências: Grande Loja da Irlanda, da Escócia, dos “Antigos” e dos “Modernos”,
A história antiga da Maçonaria nas colônias que se tornaram os Estados Unidos da América do Norte inegavelmente está relacionada com a de Nova York, Massachusetts e Pensilvânia.
Benjamin Franklin em 1734 publicou a primeira edição americana do Livro das Constituições de Anderson.
A atividade maçônica expandiu-se rapidamente.
A Franco-maçonaria americana começou a buscar a sua autonomia bem antes do Ato de União (Act of Union), firmado pelas Grandes Lojas Inglesas.
Os conflitos que ocorriam na Inglaterra entre os "Antigos" e os "Modernos" teve suas repercussões nas suas colônias e de modo especial na América.
Do mesmo modo e daí um fator político, a luta pela criação do Estado americano independente, também pode ser apontada como fator para o desenvolvimento peculiar da maçonaria naquele País.
Os "Modernos" e especialmente os seus dirigentes, eram partidários do regime inglês. Já os "Antigos", ligados aos colonos, eram considerados os impulsores da Independência. Nas Lojas dos Antigos foi sonhada e se concretizou a idéia da União Americana.
Registros confirmam que em 8 de março de 1777, em plena Guerra da Independência, a Grande Loja Provincial, localizada em Massachussetts, desligou-se da Grande Loja dos Antigos. Motivadas por este exemplo, as demais colônias, na seqüência, constituíram em cada uma delas a sua Grande Loja.
Os Estados Unidos deixaram de ser colônia após sangrenta revolução liderada pelo Irmão George Washington e seus companheiros.
Saliente-se que 53 dos 56 signatários da declaração de Independência em 4 de julho de 1776 eram maçons.
Washington havia sido iniciado em 1752 e sempre teve ativa participação na maçonaria.
George Washington em 1789 foi eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos e seu juramento foi feito sobre a Bíblia da Loja de St. John's Grand Lodge de Boston.
Esta Loja foi a primeira Grande Loja norte-americana criada em 1733 com carta constitutiva emitida pela Grande Loja dos “Modernos” que lhe outorgaram jurisdição sobre a América do Norte, Canadá e Antilhas.
George Washington em 1793 ao colocar a pedra fundamental do Capitólio portava as insígnias de Venerável Mestre de sua Loja.
Com todas estas vertentes influenciando a Maçonaria americana foi adquirindo traços muito peculiares, rumo próprio.
Por ocasião da assinatura do Act of Union entre as Grandes Lojas dos Modernos e dos Antigos criando a Grande Loja Unida da Inglaterra em 27.12.1813, os maçons americanos já praticavam um sistema maçônico particular, baseando-se nos seus fundamentos, em procedimentos herdados da antiga maçonaria de York.
Ao serem criados os Estados Unidos, as Grandes Lojas Provinciais britânicas tornaram-se Grandes Lojas Estaduais americanas.
Começa a brilhar então o mais famoso ritualista americano: Thomas Smith Webb (1771-1819). Contou com a colaboração de John Hanmer, maçom inglês e de seu seguidor Jeremy Cross (fundador da Maçonaria Críptica), em princípios de 1800.
Thomas S. Webb inspirando-se nas conferências realizadas por William Preston (Illustrations of Masonry) organizou e publicou "The Freemason's Monitor" obra na qual simplificava e tornava mais práticas a cerimônias nas Lojas maçônicas americanas.
Pode-se afirmar que o trabalho de Webb, o reorganizador dos rituais americanos, é um Rito Inglês Retificado, a partir dos praticados pelos “Antigos”. Podemos inclusive afirmar que é o Rito de Emulação ligeiramente modificado.
Como curiosidade e para afirmar o caráter cristão do trabalho de Webb em seu monitor, ele depois da Constituição dos Knight Templars apresenta as "regras para a orientação dos maçons cristãos" (Rules for the Guidance of Cristian Freemasons).
A aceitação deste Ritual foi muito grande entre os maçons americanos e hoje, mesmo havendo pequenas diferenças, diz-se que as Lojas Simbólicas praticam seus rituais à moda Webb (Craft Degrees).
As Lojas simbólicas nos Estados Unidos são chamadas de Lojas Azuis e relacionam-se com a Grande Loja de seu Estado.
3. A Maçonaria de York nos Estados Unidos da América
Autores consagrados costumam dividir a Maçonaria na América do Norte em três grandes agrupamentos:
Maçonaria Instrumental: constituída pelos graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre e que são conferidos segundo o Rito Antigo York (“Blue Lodges”). Cada Estado possui a sua Grande Loja Simbólica.
Maçonaria Científica: devemos considerar o Rito York e o Rito Escocês Antigo e Aceito.
O Rito York é constituído pelo Real Arco, Graus Crípticos. Suas corporações são dirigidas em cada Estado por Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco e por Grandes Conselhos de Maçons Cripticos.
Há dois Supremos Grandes Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito, únicos para toda a Nação. Um com jurisdição para os Estados do Norte e outro para os do Sul. Os Supremos Conselhos legislam do grau 4º ao 32º e não se envolvem em assuntos do Simbolismo.
Maçonaria Filosófica: constituída pelos Cavaleiros Templários formando as Comendas, Nas Comendas são conferidas as Ordens da Cruz Vermelha, Cruz de Malta e do Templo. Embora conferidas como Ordens na realidade sejam efetivamente Graus da Maçonaria Cavaleiresca.