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A SÍNDROME DO PEQUENO PODER

Qualquer semelhança com a nossa Ordem Maçônica é uma mera coincidência.

Segundo a psicologia, a SÍNDROME DO PEQUENO PODER é uma atitude de autoritarismo por parte de um indivíduo que ao receber um poder, o usa de forma absolutamente imperativa sem se preocupar com problemas periféricos que possa vir a ocasionar. Ela surge quando aqueles que não se contentam com sua pequena parcela de poder, exorbita sua autoridade.

A SÍNDROME DO PEQUENO PODER, faz com que as pessoas venham a imaginar que detém um poder maior do que as outras. Muitas vezes é um poder herdado por tradição, pela força bruta ou por algum trastorno dissossiativo também conhecido na psicologia como SÍNDROME DA PERSONALIDADE POSSESSIVA E OBSSESSIVA ou SÍNDROME DO NARCISISMO MALIGNO.

Problemas periféricos tradicionais atribuídos a SÍNDROME DO PEQUENO PODER caracterizam-se como problemas sociais onde sitamos alguns:

- PATRIARCALISMO: relações familiares e de gênero entre o homem e a mulher;

- ADULTOCENTRISMO: relações familiares entre pai e filhos;

- SUBORDINAÇÃO: assimetria de relações de gênero entre homem e mulher e ainda de ingerência exacerbada da chefia para com os chefiados.

Conflitos gerados pela SÍNDROME DO PEQUENO PODER através de ações pequenas que atrapalham o bem estar das pessoas, podem inclusive gerar processos judiciais tais como:

- BUROCRACIA: excesso cometido para atendimentos diversos, principalmente no serviço público – médico, cartório, justiça e etc…;

- AUTORITARISMO: excesso cometido por porteiros e seguranças – entrada, saída e permanência de pessoas;

- CORPORATIVISMO: excesso cometido em benefício de pessoas de alto padrão social e de autoridades.

No Brasil alguns casos pontuais de problemas periféricos causados pela grande incidência da SÍNDROME DO PEQUENO PODER, tiveram como respostas a criação de novas legislações sobre os assuntos quais são: a LEI DO SILÊNCIO, a LEI MARIA DA PENHA, o ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE e o ESTATUTO DO IDOSO.

Para se ter uma idéia do que a SÍNDROME DO PEQUENO PODER pode causar, ao final da década de 1970, no Brasil, criou-se inclusive um ministério atípico, o MINISTÉRIO DA DESBUROCRATIZAÇÃO.

A SÍNDROME DO PEQUENO PODER é um desvio de conduta que não retrata apenas aos dias atuais, citamos aqui um provérbio iuguslavo da década de 1880 que diz:

“SE QUISER SABER O QUE UM HOMEM É, COLOQUE-O NUMA POSIÇÃO DE PODER.”

A SÍNDROME DO PEQUENO PODER quando transformada em personalidade possessiva se enquadra na PSICOPATIA, um termo popular que determina o TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL ou a PATOLOGIA DO SUPEREGO. Inicia-se na anticultura tradicional do eu e do meu ignorando por completo a coletividade, a parceria ou a sociedade.

Entretanto, quando em algum momento observa-se a possibilidade do erro, do prejuizo ou da inviabilidade o portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER exclui-se do meio e ainda aponta os supostos culpados.

Exemplo possíveis exclamações do portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER características da PATOLOGIA DO SUPEREGO:

• Vou chamar o meu Advogado!
• Vou telefonar para o meu Contador!
• Estou indo para uma consulta com o meu Médico!
• Estou fazendo um evento!
• Eu convoquei esta reunião!

Diante do erro, do prejuízo ou da inviabilidade, o portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER apresenta a característica do TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL eximindo-se da culpa, alegando até mesmo desconhecer pessoas, fatos e ações, causando inclusive prejuízos financeiros e de contatos aos do seu relacionamento.

Ao portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER falta sentimentos de culpa e de vergonha. Não é possuidor de empatia nas relações pessoais e tem dificuldades em amar e direcionar um plano de vida condizente com sua condição social. Em geral é mentiroso e insincero.

A acentuada debilidade dos sentimentos sociais resulta na ignorância das normas éticas habituais, nas exageradas tendências instintivas anti-sociais e na incapacidade de honrar com as obrigações morais. É portador de auto-referência excessiva e auto-grandiosidade, tende à superioridade exibicionista, à dependência excessiva da admiração por parte dos outros e a superficialidade emocional.

Quanto mais desenvolvida a inteligência, mais pernicioso é portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER, servindo para mascarar melhor os atos anormais e amorais, capaz de ocultar publicamente as próprias manifestações neuróticas, alucinógenas e delíricas, manipulando o outro com recursos enganosos. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada.

Através do encanto superficial o portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER acaba coisificando as pessoas. Ele as usa e quando não o servem mais, descarta-as, tal como uma coisa ou uma ferramenta usada. Talvez seja esse processo de coisificação a chave para compreendermos a absoluta falta de sentimentos do portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER para com seus semelhantes ou para com os sentimentos de seu semelhante. Transformando seu semelhante numa coisa, ela deixa de ser seu semelhante.

Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Ele não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. Muitas vezes mente sem nenhuma justificativa ou motivo.

Normalmente o portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido ou magoado.

É comum que o portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER priorize algumas fantasias sobre circunstâncias reais. Isso porque sua personalidade é narcisista e ele quer ser admirado, quer ser o conhecedor de todos os assuntos, quer ser o mais rico, o mais bonito e o melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, ao seu personagem do momento, de acordo com a circunstância.

O portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER é um indivíduo que pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato diante de um personagem verdadeiro.

Dificilmente ou nunca o portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER, aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção. Pode dissimular, durante algum tempo seu caráter torpe e anti-social, entretanto, na primeira oportunidade as características básicas da SÍNDROME DO PEQUENO PODER voltam à tona.

Podemos reduzir ao nível zero a incidência nociva dos efeitos da SÍNDROME DO PEQUENO PODER em nosso grupo, criteriorizando penalidades inclusive de exclusão, decerto que em maçonaria a SÍNDROME DO PEQUENO PODER deve ser execrada pelo individualismo pessoal e inviabilizada com insistentes ações de coletividade e unicidade do grupo, considerando que não se desvincula uma ação de um Irmão Maçom das ações do corpo da Loja qual ele pertença, porque se perguntarem: QUANTOS SOIS VÓS? Responderemos: SOMOS UM SÓ!

Estamos diante de um painel inexplorado. Um Irmão Maçom pode até ser portador da SÍNDROME DO PEQUENO PODER, mas jamais poderá utilizar-se daquele artifício contra outro Irmão Maçom. Aquele que insistir na prática nociva da SÍNDROME DO PEQUENO PODER na tentativa de subjugar outros Irmãos deve ser inquirido para a reparação do erro cometido, na reincidência ou negativa deve ser educadamente convidado a se desfiliar da Loja, e na negativa deve ser excluído do Quadro de Obreiros da Loja.

A partir daí, “cortando na própria carne”, seremos parte efetiva e atuante de um grupo do GRANDE PODER da MAÇONARIA UNIVERSAL, uma fraternidade de homens verdadeiramente livres e de bons costumes, podendo mesmo afirmar que sem sombra de dúvidas tudo está Justo e Perfeito em Ambas as Colunas.

Fuente: Loja Maconica Obreiros de Irajá

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